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Nas Telas dos Cinemas

Posted by Alessandra on terça-feira, junho 22, 2010 in

Os Smurfs no cinema
Finalmente podemos ver algo de uma adaptação mais que esperada

Sei que é uma sacanagem aguçar a curiosidade tanto tempo antes. Mas eis o teaser do filme Os Smurfs. Vários sites divulgaram o vídeo produzido pela Columbia. O longa, que será em 3D, só irá aos cinemas em 3 de agosto de 2011.

Para matar a saudade

Os Smurfs é uma história que foi criada pelo ilustrador belga Pierre Culliford. Inicialmente, em 1958, a aventura foi para HQ. No Brasil, só conhecemos graças ao desenho animado produzido pela Hanna-Barbera na década de 1980.

Quem não lembra de Papai Smurf, Gênio, Smurfette, Ranzinza? E de Gargamel e seu gato Cruel? O feiticeiro e alquimista vivia perseguindo os pequeninos azuis, primeiro para comê-los, depois para integrá-los a uma receita de fazer ouro.

Vamos torcer para que Orlando Drummond (o Seu Peru), dublador de Gargamel, esteja vivo até lá. O ator, que fez também as vozes de Alf, Scooby-Doo, Popeye e Vingador de Caverna do Dragão, já tem 90 anos.

Outra “curiosidade” é que o longa da Sony terá vários Smurfs do sexo feminino, quando no desenho animado, apenas Smurfette era “mulher”. Ah, e ainda terá a presença de atores reais, o que estraga tudo (já que o longa vinha sendo anunciado com todo em CGI).


Postado por Luciano Marques em 22/06/2010 - 10h40

X-Men First Class começa a ganhar forma
Depois de Charles Xavier, produtores contratam ator que fará o Fera na nova saga de filmes do grupo de mutantes
Benjamin Walker faz o jovem Fera

Benjamin Walker, um ator desconhecido, está confirmado para o elenco de X-Men: First Class. Ele vai interpretar Hank McCoy, o mutante Fera. Ele se junta ao ator James McAvoy (O Procurado), que encarnará o novo Professor Xavier. Além dele, Michael Fassbender negocia para viver Magneto.

Assim, começa a tomar forma a mais nova saga cinematográfica dos mutantes mais conhecidos do planeta. Como fizeram o favor de estragarem aquela que estava nas telas, arrumaram um jeito de dar um “reboot” na série – algo cada vez mais comum na Sétima Arte. Só que aqui, já existe isso nos quadrinhos e eles estão aproveitando.

X-men: First Class será dirigido por Matthew Vaughn, com estreia prevista para 3 de junho de 2011. O filme mostrará o começo da saga dos mutantes, antes de Charles Xavier e Erik Lensherr usarem os codinomes Professor X e Magneto. Ou seja, o longa também mostrará a formação original dos X-Men (Fera, Homem de Gelo, Jean Grey, Ciclope e Anjo – todos eles em sua juventude).

O único problema é que fizeram cagada nos primeiros três filmes. Anjo é uma pessoa nova, que não fez parte dos originais. E por aí vai. Vamos ver se agora eles consertam tudo e, quem sabe, lá na frente, teremos novo filmes do X-Men.

Postado por Luciano Marques em 21/06/2010 - 22h35

Kick-ass Quebrando Tudo
Humor, porrada, sangue e violência transformam longa baseado em quadrinhos em um dos mais bacanas dos últimos tempos

Juro que fui ao cinema com um pé atrás para assistir Kick-ass Quebrando Tudo, que estreou há pouco na Grande Tela. Isso porque vi tanta porcaria nos últimos tempos. Ainda bem que me enganei. O longa do britânico Matthew Vaughn (Stardust) baseado em uma HQ homônima (criada por Mark Millar) é engraçado, devastador e empolgante.

Pelo trailer dá para se acreditar que estamos diante de uma comédia besteirol. Longe disso. O filme é uma mistura de super-heróis, pancadaria da melhor qualidade, ação, romance, drama, comédia e todos os demais ingredientes ligados a uma boa HQ. E diante de uma homenagem sensacional aos heróis e vilões – todos os clichês são extremamente bem colocados – temos um roteiro audacioso e gostoso de se assistir. Para quem gosta do tema, então, é um prato cheio.

Mas o melhor de tudo em Kick-ass Quebrando Tudo é a fidelidade com o que temos na revista em quadrinhos no quesito violência, ou seja, o filme ganhou classificação indicativa para maiores de 18 anos. E daí? F... os jovens (que já podem assistir a qualquer filme, na hora que quiserem, independente da “censura”). Temos de pagar por eles? Os filmes deixam de ser como deveriam ser só por causa do “público jovem”? Por causa deles temos de ver um Wolverine bonzinho e light? Aleluia, alguém pensa diferente. Quisera eu que mais diretores e produtores tivessem a coragem de Matthew Vaughn.

As cenas de ação e violência no filme chocam os mais desavisados no cinema ou arrancam um “caral...” daqueles que gostam. É impressionante. Vou torcer para um dia termos mais filmes “+18” – e existe um público ávido por isso.

Kick-ass Quebrando Tudo conta a história de Dave Lizewski, um nerd apaixonado por uma lésbica que sempre se perguntou: por que ninguém nunca vestiu uma roupa de herói e saiu pela rua defendendo os outros? É aí que nasce Kick-ass. Dave é interpretado de forma sensacional por Aaron Johnson, mas o filme conta ainda com Nicolas Cage, Chloe Moretz e Mark Strong.

A história dos quadrinhos – sensacional, por sinal – é da Marvel, criada por Mark Millar e com desenhos do também sensacional John Romita Jr (X-Men). Infelizmente ainda não lançada no Brasil.

Não bastasse todo o citado acima, o filme ainda tem uma trilha sonora empolgante, que conta com The Prodigy, The New York Dolls, Elvis Presley, entre outros.

Abaixo, coloco o trailer do filme. E se prepare, pois a continuação já foi anunciada e ainda mais violenta. O que eu posso dizer sobre isso? Sensacional!

Vale a pena?

Se vale. Aos amantes dos quadrinhos ou filme de heróis, é obrigatório – uma boa história, contada como se deve e repleta de referências. Aos outros que curtem um filme divertido, violento e gostoso de assistir, vá em frente.

Nota

8,5 – Mesmo com tantos elogios, não tem como dar nota maior que isso porque, como filme (tecnicamente falando), não chega nem perto dos longas inesquecíveis. Mas e daí? A ideia não era fazer uma fotografia de Oscar. A intenção era divertir. O começo é meio paradinho, mas ganha velocidade na hora certa e chega ao fim a mil por hora. A conclusão é extremamente empolgante.


Postado por Luciano Marques em 19/06/2010 - 02h47

Scott Pilgrim Contra o Mundo
Curioso trailer de um curioso filme

Pode até ser que o filme seja uma porcaria. Mas longas diferentes sempre me chamam a atenção.

Olha só o trailer de Scott Pilgrim Contra o Mundo (abaixo).

Jovem músico se apaixona por garota e terá de enfrentar seus sete ex-namorado - tudo em um estilo muito louco, como em um videogame.

Scott Pilgrim Contra o Mundo é a adaptação dos quadrinhos escritos pelo canadense Bryan Lee O´Malley. Uma curiosidade é que as histórias, nos quadrinhos, ainda não acabaram. O sexto e último volume será lançado apenas em julho nos Estados Unidos.

O filme deve chegar à Grande Tela em outubro.

Postado por Luciano Marques em 18/06/2010 - 22h34

The Dig
O jogo de Spielberg que era para ter sido um filme
Poster comemorativo do jogo quando ele fez 10 anos

Este post aqui é uma extensão do post anterior, pois a história do jogo The DIG – que era para ser mais um bom filme de Spielberg, mas não foi aos cinemas – merece ser conhecida pelos cinéfilos.

Todos estão cansados de saber que Steven Spielberg tem uma mente fantástica e fantasiosa. Mas todos também sabem que ele poderia medir mais esforços para nos dar mais no cinema (eu sei, ele já deu muito, mas poderia ter feito mais). O exemplo básico é The DIG.

Em 1993 Spielberg tinha uma bela história na cabeça para um filme, mas percebeu que a tecnologia daquela época – no que diz respeito a efeitos especiais – não poderia produzir o que sua mente inventou. Resultado, pediu ao amigo George Lucas (e sua LucarArts) que produzisse um jogo para que a ideia não morresse. Nascia The DIG.

Ele poderia ter feito como James Cameron, que esperou 14 anos para lançar Avatar pelo mesmo motivo – exatamente o mesmo: falta de tecnologia para executar.

The DIG apresenta, na minha opinião, o roteiro mais fantástico que um jogo já teve em toda história. Acho que justamente porque tinha sido concebido para ser um longa-metragem. E se tivesse sido feito para o cinema, seria tão incrível quanto Aliens (acredite!). Pena que ele não resolveu filmar e mais pena ainda que não tenha cogitado fazê-lo por agora.

O enredo narra a história de um grupo de astronautas que vai investigar um meteoro próximo à Terra. Quando chegam lá, eles descobrem que o meteoro na verdade é uma nave alienígena que os levam para outro planeta, em outra galáxia. E a história de mistério em que se envolvem é sensacional.

A trilha é ótima e uma das vozes é de Robert Patrick (Exterminador do Futuro 2). Para a época (o jogo foi lançado em 1995), até os cenários eram espetaculares (os games eram feitos apenas com 256 cores).

Até a conclusão do game é cinematográfica e atual, pois The DIG possui um final alternativo (aliás, bem sombrio – algo difícil de se ver em Spielberg).

Se você tiver paciência, jogue The DIG. Será um belo filme de quase três horas (mas que, jogado, graças aos puzzles, dura dias). Abaixo dou duas opções de vídeo. A primeira é um pedaço do jogo. A segunda é o jogo de ponta a ponta, como se fosse um filme – quem não tem saco para jogar, pode assistir a mais uma obra de Spielberg. Pena que está em inglês, sem legendas (ao contrário do jogo).

Parte do jogo

Jogo completo (como um filme)

Postado por Luciano Marques em 16/06/2010 - 00h18

Jogo no cinema?
É, parece que adaptar jogo para a Grande Tela não é bom negócio
Mortal Kombat acabou indo muito bem nas bilheterias

Estava lendo esses dias sobre um levantamento do UOL Cinema que falava sobre o fracasso das adaptações de jogos para a Sétima Arte. É realmente incrível como essa troca de mídia não dá muito certo. Mas será que é porque os loucos por games não ligam para essas adaptações (e são milhões)? Ou é porque maltratam o material na hora de fazer? Aposto mais na segunda.

Nos últimos 17 anos, apenas 11 longas conseguiram se pagar (ou seja, não deram prejuízo). E foram 35! Tem de tudo, desde as bizarrices, como Super Mario Bros. E Street Fighter, até os que dão para engolir, como Lara Croft: Tomb Raider. Este último rendeu bem aos cofres dos estúdios. Outro que foi bem mais ou menos em qualidade mas deu grana à rodo foi Mortal Kombat – O Filme. Lançado em 1995, o filme custou apenas US$ 18 milhões e arrecadou quase sete vezes mais (US$ 122 milhões).

O problema de tudo isso está exatamente em quem faz. Resident Evil, o jogo, é sensacional, sombrio, dark, assustador, claustrofóbico. Mas, nos cinemas, ganhou roupas curtas, cenas claras e muita ação a céu aberto. Aí não dá, né? Mesmo indo bem nas bilheterias, torço o nariz para ele (que ganha a terceira continuação – Afterlife – em setembro).

Já estou com meus dois pés atrás em relação a God of War, que deve ser lançado em 2011 ou 2012. O que será que vão fazer com um dos melhores jogos de todos os tempos?

Já pensou no tanto de jogo bacana que poderia ir parar nos cinemas? Alguém aí conhece a história de The DIG? Vou fazer um post só sobre isso. Imaginou alguns jogos de Atari? H.E.R.O., Montezuma’s Revenge, Pitfall. Poxa vida, até mesmo esses jogos toscos de antigamente renderiam filmes bacanas.

Nos próximos meses e anos os estúdios anunciam mais de 30 produções desse tipo, entre elas o esperado Castlevania. É a vez dos games no cinema. Só espero que acertem a mão logo, como fizeram com os heróis em quadrinhos que foram para a tela.

Postado por Luciano Marques em 15/06/2010 - 23h12

Eis o Capitão América
Site norte-americano revela o que seria a arte conceitual do Capitão América, a ser usada no filme do heroi

Não há como saber, por enquanto, se é verdade, mas o site Ain't it Cool News revelou uma série de imagens que são da arte conceitual do filme Captain America - The First Avenger (Capitão América – O Primeiro Vingador).

As imagens parecem muito com algumas capas em que o heroi aparece. Coloco ao lado uma delas.

Se for isso mesmo, é de muito bom gosto. O filme da Marvel Studios será dirigido por Joe Johnston e o elenco inclui Chris Evans, Sebastian Stan, Hugo Weaving e Hayley Atwell. O lançamento deve ser em 22 de julho de 2011.

Postado por Luciano Marques em 10/06/2010 - 04h48

Príncipe da Pérsia As Areias do Tempo
Adaptação de clássico jogo de computador vai aos cinemas com muita correria e pouca referência ao original

Há uma maldição na Sétima Arte. Toda vez que alguém tenta adaptar um jogo para a Grande Tela, sempre sai algo desastroso (ao contrário do que vem acontecendo com os quadrinhos). Ou seja, o encontro da 10ª com a 7ª arte fatalmente nos decepciona (lembra de Street Fighter? Pois é). Na última sexta-feira chegou aos cinemas Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo, versão para a telona de um game tão clássico para a história quanto Pac-man.

Veja bem, partindo do pressuposto acima, tenho de dizer que Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo é bom. O longa dirigido por Mike Newell (Harry Potter e o Cálice de Fogo) não devasta a história do jogo e consegue nos entreter com uma aventura razoável. Mas nem por isso podemos dizer que é a melhor adaptação 10ª / 7ª do cinema.

Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo é um filme de ação bonzinho, com boas coreografias, perseguições bem ensaiadas e efeitos moderados. No entanto, como quase toda ação de Hollywood, o roteiro é deixado de lado em detrimento da correria. Jake Gyllenhaal (Zodíaco) veste bem o protagonista, um garoto adotado pela realeza da Pérsia e que vai decidir o rumo de tudo ao lado de uma princesa – interpretada por Gemma Arterton (007 – Quantum of Solace). Aliás, a lindíssima Gemma não é tão ruim atriz como alguns críticos disseram.

O destaque fica com a atuação de Alfred Molina. Sempre ele. Fico impressionado, pois, desde Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (quando fez uma ponta na cena de abertura) não vejo esse ator falhar. Molina sempre me surpreende com uma bela performance.

Além do citado acima, Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo (que teve orçamento de US$ 150 milhões) peca por algo fundamental em se tratando de adaptação: referência. Pois é, não há uma única referência ao tradicional jogo que rendeu no filme. O diretor poderia ter colocado pelo menos um chão falso com estacas no chão, aquela caminhada na ponta dos pés, etc. Homenagear o original (foto) é obrigatório, nesses casos.

Mais um comentário para finalizar. Esse Príncipe da Pérsia tem um “que” de filme antigo. Parece que você está assistindo a um daqueles longas da década de 80.

Vale a pena?

Como em quase toda adaptação, é preciso analisar por partes. Vale bastante a pena aos que gostam de filmes de ação, como A Múmia. Aliás, esse Príncipe da Pérsia é uma mistura de A Múmia com Aladim. Aos que procuram fidelidade na adaptação ou cinema bom, vai se decepcionar um pouco.

Nota

7 – não é nada extraordinário, mas também não é uma porcaria (como eu esperava que fosse, dado tudo o que falei). Se arrecadar mais que US$ 350 milhões, vai ter continuação – o que seria extremamente estranho.


Vem por aí
Confira o trailer de algumas novidades que devem pintar nas próximas semanas nos cinemas brasileiros

Muitos filmes devem estrear entre junho e julho nos Estados Unidos, já que, por lá, é tempo de férias.

Melhor pra gente, que acaba lotando os cinemas com tanta opção. Veja abaixo algumas boas opções. Selecionei aqui trailers de três filmes de medo / terror / suspense que prometem.

REC 2

Se por acaso assistiu ao espanhol REC, não pode perder a continuação. REC 2 parte exatamente de onde terminou o primeiro, o que é uma particularidade bem bacana. Só pelo trailer dá para perceber que o diretor não perdeu a mão e vai nos presentear com outro ótimo longa (algo raro em continuações). Quando o primeiro termina, você fica com aquela sensação de que queria mais. Pois esse "2" é exatamente isso, mais do primeiro, que é excelente (se você assistiu à versão norte-americana, Quarentena, esqueça. Veja REC – o original é o único que presta).

Splice

A história já é meio batida e vimos algo parecido em A Experiência. Mas, fazer o que? Melhor ter uma boa opção (em potencial) de ficção científica que não ter nada. E os atores envolvidos em Splice dispensam comentários.

O Último Exorcismo

O filme pega uma inegável carona no clássico imortal do gênero, O Exorcista – que sempre, mas sempre mesmo vai ser copiado quando o assunto é expulsão de demônios. Em O Último Exorcismo não é diferente. O que pode pecar nesse filme é o ponto de vista da câmera. Há uma moda de “falsos documentários”, onde o filme mostra a pretensa filmagem de alguém, ou seja, em primeira pessoa. Como foi o caso de Atividade Paranormal e Contato Imediato do 4º. Pelo menos é o que o trailer indica. Se for mesmo, ponto negativo. Acho que esse formato meio que encheu.


Postado por Luciano Marques em 07/06/2010 - 01h23

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