Terremoto deixa cerca de 300 mortos na China, diz agência estatal
Por volta de 8 mil pessoas se feriram.
O terremoto que abalou nesta quarta-feira (14) a província de Qinghai, no noroeste da China, matou cerca de 300 pessoas, informa a agência oficial Xinhua. Cerca de 8 mil pessoas ficaram feridas, de acordo com a agência estatal. A região faz fronteira com o Tibete, é uma área rural montanhosa e habitada por camponeses, nômades mongóis e tibetanos.
Segundo o Instituto Geológico americano (USGS), o tremor teve magnitude de 6,9, com epicentro situado 380 km a sudeste da cidade de Golmud, a uma profundidade de 46 km.
O USGS informou ainda que ocorreram quatro tremores secundários, de 5,3, 5,2, 5,8 e 4,8 de magnitude, na meia hora posterior ao terremoto principal.
As autoridades chinesas, no entanto, informaram que o abalo, que ocorreu às 7h49 local (20h49 de terça-feira, 13, em Brasília), foi de magnitude 7,1.

A Xinhua informa ainda que na cidade de Jiegu 85% das casas desabaram.
Resgate
Cerca de 700 soldados e voluntários vasculham os escombros à procura de sobreviventes. O governo informou que mais 1.000 soldados e 5.000 socorristas serão enviados aos pontos atingidos pelo abalo.
"Nossa primeira tarefa é salvar estudantes. As escolas são lugares que têm sempre muita gente", disse Kang Zifu, oficial do Exército que está na operação de resgate em Yushu. "Estamos agora providenciando tendas e transporte de oxigênio para se preparar para tratar os feridos", acrescentou.
Segundo levantamento feito pelo governo em 2005, região tem cerca de 89 mil habitantes, a maioria pastores e agricultores.
O platô tibetano é constantemente sacudido por tremores, mas os danos são mínimos porque a área é pouco habitada. A exceção foi o terremoto de magnitude 8 que atingiu a província chinesa de Sichuan em maio de 2008, matando mais de 80 mil pessoas.
Do G1, com agências internacionais