Acusado de ter sido guarda nazista diz que foi vítima de Hitler
Um homem acusado de ajudar a matar quase 28 mil judeus em um campo de concentração nazista durante a Segunda Guerra Mundial disse nesta terça-feira (13) em um tribunal em Munique, no sul da Alemanha, que é "uma das vítimas de Hitler".
Em declaração lida por seu advogado no tribunal, ele disse que foi "deportado à força para a Alemanha" e usado para "trabalho escravo".
Ele disse que considera o julgamento uma forma de tortura.
A família do réu, que nasceu na Ucrânia e trabalhou na indústria automobilística nos Estados Unidos, disse que o estado de saúde dele é precário e que é pouco provável que ele sobreviva ao julgamento.
A mensagem foi a primeira emitida por Demjanjuk desde o início de seu julgamento, em novembro de 2009.
Esta foi a segunda vez que John Demjanjuk apareceu em um tribunal.
Mas a sentença foi anulada após o surgimento de provas de que outra pessoa seria provavelmente o guarda com esse apelido.